Saiamos do automático! Sejamos a parte positiva do elo da corrente

Marcelo Pardini

Dor, sofrimento, perdas... Todos nós passamos por provas e expiações. O grande segredo é aceitarmos os golpes da vida e seguirmos em frente

Marcelo Pardini


Conexão

O nosso fardo

Para estarmos em paz, precisamos vencer a inércia, encarar os medos e confrontar os sentimentos, com vontade e coragem

08/08/2022 - 16:45 | Atualizado em 11/11/2024 - 15:52

“Cada qual levará a sua própria carga”, disse o apóstolo Paulo, em “Gálatas” (6:5), no Novo Testamento. Todos temos dores próprias. Não há privilegiados. Compreendamos que os sofrimentos são instrumentos para a nossa evolução. Tenhamos paciência, pois a dor provoca a reeducação, que é peça central no realinhamento do mundo. Se Deus nos dá o fardo que podemos carregar, então, que exercitemos a humildade e a resignação, estando alertas aos desafios. Como somos os responsáveis por aflorar a nossa beleza interior, que cuidemos da semeadura no jardim da mente.

Por mais que tenhamos que nos moldar aos costumes do tempo em que vivemos, o princípio do livre-arbítrio nos permite escolher os caminhos. “Tudo que a mente do homem pode conceber e acreditar, ela pode realizar”, afirmou Napoleon Hill, escritor, palestrante e idealizador do conceito “Master Mind” (1883-1970). “Pobreza e riqueza são filhas do pensamento”, continuou. Travas, limites, imposições? “Um desistente nunca vence, e um vencedor nunca desiste”, escreveu Hill. Os tropeços são fundamentais para as vitórias. “Nenhum homem conquista grande sucesso sem se dispor a sacrifícios pessoais. O sucesso não requer explicações. O fracasso não permite álibis”. Autoconhecimento, definição de metas, clareza de ideias. “O homem que sabe o que quer já percorreu boa parte do caminho. A sua real riqueza é medida não pelo que você tem, mas pelo que você é”.

Mente, corpo e espírito em equilíbrio. Paz no coração. “Quando nos comportamos de forma conflitante com o que julgamos apropriado, perdemos o respeito por nós mesmos”, disse Nathaniel Branden, psicoterapeuta e escritor canadense, que viveu entre 1930 e 2014. “O amor é o começo da virtude. É a mola propulsora de nossas mais altas e nobres aspirações”. Ele defendeu que a mente que confia em si mesma não pesa sobre os pés. “Estar relaxado implica não se esconder de si mesmo e estar em paz com quem se é. (...) Eis os seis pilares da autoestima: viver conscientemente; ter autoaceitação; autorresponsabilidade; autoafirmação; intencionalidade, e integridade pessoal”.

Para estarmos em paz, precisamos vencer a inércia, encarar os medos e confrontar os sentimentos, com disposição, vontade e coragem. Aproximemos os desejos da realidade. Façamos o bem, para trazermos as bênçãos aos nossos caminhos. Hajamos com generosidade e tenhamos gratidão pelas mínimas conquistas. Acreditemos no amor. Vibremos positivamente. E aceitemos os desígnios de Deus.


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Marcelo Pardini contato@agromp.com.br

Marcelo Pardini é narrador, poeta, jornalista, pós-graduado em Marketing e leiloeiro rural. Titular da marca Agro MP - A voz do Agronegócio

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