A opinião alheia

Todo ser humano normal, saudável, deseja ser querido, amado, respeitado. Eu, particularmente, fui dependente da aprovação alheia por muito tempo. Queria ser reconhecido; supervalorizava a opinião dos outros, especialmente de familiares e amigos. Mas compreendi que não dependo disso, afinal, a maturidade vem acompanhada da sabedoria e, esta, quando junto da Fé, forma uma alquimia perfeita para o nosso crescimento pessoal.

Livrei-me do julgamento severo do outro. Não pesa sobre mim o que a outra pessoa pensa. Isso porque, mesmo quando há boa intenção do lado de lá, a opinião diz mais sobre a emitente do que eu mesmo. Como alguém pode me orientar ou fazer uma crítica acerca do meu trabalho se não tem sucesso profissional? Como pode dar palpites sobre a minha vida amorosa se só construiu muros ao invés de pontes nos relacionamentos? Como vai abordar a forma a qual crio os meus filhos se tem educado um monte de criança mimada e rebelde? O comentário alheio virá cheio de preconceitos, dúvidas, medos e angústias da parte emissora. Então, não dou bola! No entanto, não deixo de lado a humildade tampouco a escuta ativa. Fico ainda mais atento, com o radar ligado, cuidadoso a cada detalhe, só que sabendo passar a peneira, trazendo para o coração somente o que contribua para o meu desenvolvimento.

Cuidado: não se paralise pelas posturas dos outros, pois cada ser é único e tem a própria trajetória. Independentemente de o julgamento vir de um ente querido ou de um estimado colega de trabalho, não o supervalorize. Acredite em seu coração, vá fundo nos seus sonhos e realize ações rumo à prosperidade, sempre com escuta ativa, para receber o que vai lhe acrescentar, e humildade, para absorver novos saberes.

O seu sucesso só depende do seu comprometimento para com ele. Vá até o seu limite. Acredite em si mesmo. E lembre-se: todos somos obras em construção, não há perfeição na Terra. Então, faça a sua parte e confie, pois nada detém um homem honrado, determinado, perseverante, trabalhador, temente a Deus.